quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Até que às finanças os separem

Uma das maiores causas de brigas ou separações de casais é relacionada às finanças. O relacionamento fica muito abalado quando as dívidas estão sufocando o casal.
Para sair desta situação e salvar sua família é essencial fazer um planejamento. Em primeiro lugar é necessário levantar todas as contas e despesas, colocar numa planilha, e começar a fazer um controle efetivo, depois separar as contas por prioridades.
Para quem esta muito endividado a primeira sugestão é cancelar o cheque especial e o cartão de crédito. Comprar somente o necessário, cortar alguns serviços temporariamente, como TV por assinatura, internet, pizza fora de casa, diminuir o uso de telefone e coloque tudo no papel, inclusive as pequenas despesas.

Abaixo estão relacionadas algumas dicas que podem fazer a diferença em suas finanças:

1. Faça seu Orçamento Familiar. Faça uma “planilha”. Coloque tudo no papel. Assim você consegue identificar os seus gastos e saber se foram necessários ou não. Desta forma, fica mais fácil reduzir ou cortar gastos desnecessários e o dinheiro começa a sobrar;
2. Não gaste mais do que você ganha. Embora seja uma dica básica, muita gente esquece! Para isso elimine os gastos supérfluos e pare de comprar bobagens;
3. Não Compre por impulso. Pense antes de comprar! Muitas pessoas compram por impulso e sem necessidade. Pesquisas apontam que 50% das compras por impulso são desnecessárias.
4. Compre à vista. Ao invés de pagar em 24 vezes, se você economizar o valor da prestação por 12 a 15 meses, terá dinheiro para comprar à vista, quando normalmente lhe dão desconto de 10% a 15%. Mesmo no parcelamento "sem acréscimo" geralmente estão embutidos altos juros;
5. Se for inevitável o uso de empréstimo. Faça antes uma pesquisa em vários bancos e financeiras, e verifique os juros que serão cobrados e os valores que serão pagos, para fazer a melhor escolha;
6. Cuidado com o Supermercado. Não vá com fome e leve sempre a lista dos produtos que estão faltando em sua casa e os que devem ser comprados;
7. Economize. Faça uso racional de tudo, desde energia elétrica até a alimentação. Tenha cuidado com gastos de telefone e energia elétrica. O excesso de consumo reflete no excesso de gastos;
8. Poupe. Sempre é bom ter uma poupança. Não precisa poupar 30% do salário, mas é sempre bom ter uma reserva para as horas de aperto e necessidades;
9. Pesquise preços. Algumas horas de pesquisa podem significar uma ótima economia;
10. Evite fazer refeições fora de casa. Estes gastos freqüentes acabam por comprometer o orçamento;
11. Troque dívidas mais caras por dívidas mais baratas. Não pague uma conta de loja, que tem juros de 2% ao mês com o cartão de crédito que tem juros de 12% ao mês, somente se você tiver o dinheiro para pagar o total da fatura no final do mês. Assim, mais vale ficar com a dívida da loja em aberto e quitar o cartão, do que usar o cartão e criar uma bola de neve de dívidas;
12. Aproveite os finais de ano para quitar dívidas. Nesta época os credores estão precisando fazer caixa e ficam muito mais abertos a dar descontos para quitação de dívidas;
13. Cartão de crédito e Cheque especial. Tenha apenas um cartão de credito e evite entrar no limite do cheque especial, já que as taxas de juros costumam ser muito elevadas; não faça desse limite um segundo salário. Nunca pague o mínimo do cartão, pois a divida se tornará uma bola de neve.
Consulte tambem sobre o tema no site www.endividado.com.br
E a planilha do Orçamento Familiar no site www.contabilidadepatriarca.com.br

quarta-feira, 18 de março de 2009

A Crise Financeira, as Empresas, o Governo e a Contabilidade

A crise financeira traz novos desafios ao Brasil e consequentemente a todas as empresas. Para enfrentar a recessão e a redução de faturamento, o Governo e as próprias empresas terão que fazer ajustes e repensar alguns modelos adotados.

O Governo terá que repensar a forma de condução da política econômica. Precisa urgentemente se comprometer em reduzir a carga tributária, controlar os gastos públicos e principalmente reduzir as taxas de juros. Sendo que o principal efeito que a redução dos juros tem sobre a economia, é permitir investimentos que seriam inviáveis quando as taxas estão mais elevadas.

A redução da carga tributária é fundamental, para que as empresas saiam da estagnação em tempo de crise e voltem a crescer em um ritmo elevado. Podemos tirar como lição, que na maioria dos países onde houve diminuição da carga tributária, a base de arrecadação do governo aumentou.

As empresas precisam também fazer a sua parte, com um bom planejamento tributário para reduzir seus custos e fazer caixa diante da redução no crédito. Também é necessário gerenciar melhor, cortar excessos, ter mais rigor nos controles de custos fixos, como estoque e contas a pagar e a receber.

Em tempos de crise, a Contabilidade pode se tornar uma arma estratégica e dar à empresa um diferencial competitivo. Fazendo análises e cálculo correto é possível detectar espaço para redução de custos e adequação de seus preços ao mercado.
Muitas empresas já descobriram as vantagens da contabilidade estratégica. Isso porque, em períodos recessivos, o preço é quase o único determinante da compra para o consumidor.

As empresas têm que começar a entender que a contabilidade é um instrumento essencial para a tomada de decisões.

Por fim é bom destacar, que a contabilidade há muito tempo vinha alertando que os Bancos e outras organizações do sistema financeiro mundial, vinham apresentando indicadores preocupantes. Da mesma forma, para consertar os estragos, evitar demitir e, por que não, pensar em crescer, as empresas precisam fazer a leitura de todas as suas informações, rever o foco e traçar novas estratégias, confiar e valorizar mais a Contabilidade como instrumento de gestão e planejamento.



*Matéria publicada em diversos jornais.

Materia jornal testemunho